Dezembro esta chegando e com ele vem o Natal e a época das compras, especialmente para os pequenos da casa.

Tenho certeza que você vai aproveitar essas compras para comprar roupas para eles, mas nem sempre é fácil conseguir algo com o qual você se sinta satisfeito.

Já aconteceu de você gostar que, em inúmeras ocasiões, eu passei por todas as lojas de roupas para crianças e não consigo encontrar o que estou procurando, acabando nos lugares de sempre? Quantas horas você passou indo de um lugar a outro, indo a lojas diferentes sem encontrar algo que o convença?

O fato de comprar roupas para as crianças deveria ser um momento para desfrutar e se divertir, mas a verdade é que o tempo para comprar roupas se tornou uma complicação e é cada vez mais difícil encontrar algo diferente e somos quase obrigados a ir às mesmas lojas como sempre.

Muitas vezes também tendemos a cometer erros comuns quando procuramos roupas para as crianças, então aqui eu gostaria de dar algumas dicas e fatores para ter em mente ao fazer estas compras.

DICAS NA HORA DE COMPRAR ROUPAS PARA OS PEQUENOS DA CASA

Leve-o com você e deixe-o ser ele a escolher.

A partir dos 4 anos de idade ou mais, eles podem ser os únicos a escolher o que querem vestir.

Isto nem sempre agrada a nós pais, especialmente por causa da bagunça que deixam para trás, mas é importante que levemos sua opinião em consideração quando se trata de vesti-las, mesmo que tenhamos a última palavra.

No momento da compra, devemos ouvir a opinião deles e deixá-los decidir.

Não importa o quanto gostamos de um vestido com lantejoulas ou arcos e achamos que nossa garota vai ficar ótima, se ela preferir leggings e uma camiseta, não há necessidade de mudar de idéia. O que importa é que o resultado de sua escolha são roupas que sejam confortáveis, adequadas para elas e de boa qualidade.

Quando se trata de colocar suas roupas em casa, geralmente decidimos nós mesmos, entre outras coisas porque não gostamos da maneira como combinam suas roupas. Não há problema se uma criança quiser combinar tons que não nos agradem muito, ou se estiver inclinada a combinar desenhos que sejam muito vistosos. O que importa se ele quer sair misturando cores ou padrões? Este fator também ajudará a fomentar sua imaginação, além de influenciar seu humor.

Dentro dos limites lógicos, as crianças devem ser capazes de escolher e decidir sobre sua própria imagem. Permitir que sejam elas a decidir que roupas usar as ajuda a encorajar a auto-expressão, a expressar sua individualidade e também a assumir a responsabilidade por sua imagem e cuidado. Todos nós temos a necessidade e o direito de nos expressarmos. As crianças também, claro, e para elas é uma experiência de aprendizado muito importante e uma forma de reforçar sua auto-estima. Isto também as torna mais responsáveis por suas roupas e as fará querer cuidar delas se gostarem delas, mantendo-as ou levando-as ao cesto da roupa quando precisarem ser lavadas.

Cores nas roupas das crianças

Como regra geral, as crianças adoram cores brilhantes e impressões divertidas.

Elas são mais atraídas por cores brilhantes do que por cores pastéis ou emudecidas. Vermelho, amarelo, azul, verde, laranja e roxo são mais atraentes para elas do que tons claros como rosa pastel, bege, cinza ou marrom.

Já falei sobre o significado das cores em suas roupas em um post anterior (Veja aqui); é um estímulo muito forte para eles durante seu crescimento e pode influenciar seu caráter e personalidade.

As cores influenciam a personalidade e as emoções das crianças.

Os pequenos são muito sensíveis às cores e tendem não apenas a vê-las, mas a senti-las de maneira especial e podem influenciar tanto positiva quanto negativamente o comportamento e o humor dos pequenos.

Eles podem causar nele todo tipo de sentimento, como excitação, inspirar, dar calma, aumentar a ansiedade e tensão, dar paz, diminuir ou aumentar a agressão, ajudar a adormecer, melhorar a concentração ou estimular a memória, entre outros.

Leia também: O que temos de olhar quando compramos as roupas para nossos bebês

O poder da criatividade

A infância deve ser, acima de tudo, um tempo de criatividade e liberdade, e devemos dar-lhes toda oportunidade de se expressarem através de sua própria imagem.

FATORES A LEVAR EM CONTA QUANDO SE TRATA DE RENOVAR O ARMÁRIO DE NOSSAS CRIANÇAS

Se perguntarmos aos pais o que eles priorizam ao comprar roupas para seus filhos, temos certeza de que a maioria deles concorda com o conforto e a durabilidade, embora nem sempre o obtenhamos.

Qualidade: Especialmente durante a época de vendas, é importante não se deixar levar pelos preços baixos sem levar em conta quanto tempo a roupa durará, especialmente se houver irmãos mais novos ou primos a quem passamos a roupa quando não são mais úteis.

Utilidade: Devemos levar em conta se as roupas são práticas e confortáveis e se são roupas que ajudam as crianças a se vestirem sozinhas.

Conforto: É importante apostar sempre no conforto, antes de comprar devemos pensar se nossa criança se sentirá confortável e decidir por uma calça solta antes do jeans (não há mais roupa desconfortável para uma criança).

Dimensionamento: Um erro que a maioria de nós comete é comprar roupas que são muito grandes “para que elas caibam no próximo ano”.

É difícil saber quanto nossa criança crescerá este ano, ou se a peça de roupa lhe caberá no momento certo. Como resultado, você comprará uma peça de roupa que será grande demais para ele no momento da compra e provavelmente pequena demais no próximo ano, se ele puder, assim o esperamos, usá-la.

Compre somente o que ele precisa no momento em que vai vesti-la: Se nosso filho precisar de uma camiseta, procuraremos uma camiseta, não é uma questão de comprar por comprar. Muitas vezes cometemos o erro de comprar o que eles não precisam.

Para que isso não aconteça, devemos comprar apenas o que nosso filho não tem, optando pelo tamanho que está usando atualmente, no máximo um tamanho a mais.

Para que eles possam desfrutar das roupas por muito mais tempo, podemos sempre decidir por modelos intemporais com roupas confortáveis que eles usam o ano todo, como camisetas de algodão, leggings… básicos que podem ser usados em qualquer época do ano. Além de serem as mais práticas durante os primeiros anos de escola e geralmente são roupas que duram várias estações do ano.

Estilo: o fato de serem confortáveis não significa que não estejam na moda. Hoje em dia existem peças de vestuário intemporais para crianças que não seguem a moda, além de serem confortáveis, estarão sempre na moda.

Roupas práticas também para nós: Eu escolheria roupas que sejam fáceis de lavar e, se possível, que não necessitem ser passadas a ferro. Quantas vezes já ouvimos dizer que “o pior não é lavar, mas passar a ferro”?

Quanto aos tecidos, se possível, optar pelo algodão orgânico. Felizmente, cada vez mais famílias estão optando por um modo de vida natural e consciente.

Tenha em mente que a pele das crianças é mais porosa, mais frágil e mais fina que a de um adulto e, portanto, mais vulnerável a dermatites ou alergias.

Ainda mais importante é ler as etiquetas antes de comprar, nunca se esqueça de fazê-lo, especialmente a parte que indica onde a peça de vestuário foi fabricada. Junte-se ao consumo sustentável e apóie o mercado limpo e justo toda vez que você compra um produto têxtil.

Um relatório publicado em 7 de maio passado reflete a crueldade do capitalismo e da globalização, onde grandes multinacionais exploram pessoas do terceiro mundo para obter lucros enormes.

Certas potências decidiram fazer da Etiópia o principal centro manufatureiro da África, onde poderão pagar um terço dos salários ultrajantes que as mulheres trabalhadoras em Bangladesh ou na Índia, onde eram pagas 11 centavos por hora.

Espero que todas estas pequenas dicas o ajudem quando se trata de renovar o armário de seus filhos e apostar na qualidade e conforto sem descuidar da opinião deles.

E agora eu gostaria que você me deixasse seus comentários abaixo e me dissesse:

Que tipo de roupa você prefere para seus pequenos?

Onde você costuma comprar as roupas deles?

“As crianças são professores que vêm para nos ensinar com suas ações e emoções, elas são um guia para o nosso despertar”.